“Siga Luan, que golazo de Luan. Por favor, que golazo de Luan. Que lo parió, que pedazo de gol”.
A narração do locutor argentino Walter Nelson, passados quase três anos da terceira conquista da América, ainda ressoa na memória dos gremistas. Gol decisivo. Até pouco tempo, Luan era o artilheiro da Arena, com 41 gols, mas foi superado nesse ano por Cebolinha, que tem 43.
E que continue assim.
Agora, de lados opostos, Luan retorna na partida desse sábado 19 horas, entre Grêmio e Corinthians na Arena. Provavelmente será titular ao lado de Ramiro, com quem formou uma parceria histórica nas bandas de cá. Mas a vida segue, cada um agora cuidando do seu lado. Corinthians vive um momento de instabilidade, vem de derrota de virada diante do Atlético-MG. O centroavante Jô é a principal arma do time, tem faro de gol, alia força e qualidade técnica.
A estatística é favorável ao Grêmio no Brasileiro unificado. São 30 vitórias, 15 empates e 24 derrotas. No ano passado, dois empates sem gol. A maior goleada do Grêmio ocorreu em 2002 com show de Rodrigo Fabri, que marcou três na vitória por 4 a 0 no Estádio Olímpico. Que assim seja.
O marco de 1977
Na história dos dois clubes, o ano de 1977 marca um recomeço. Corinthians vinha de um jejum de 23 anos sem títulos estaduais. O Grêmio estava há oito anos na fila. Para os paulistas, o título de 77 até hoje é saudado como uma das principais conquistas da história. Para nós, simbolizou a retomada de uma hegemonia que se cristalizou na conquista do Brasileiro de 81 e nas conquistas da América e do Mundo em 1983.
Um grande clássico nacional, um grande jogo, e que o tricolor faça valer sua força!
Romeu Finato, Integrante do Grêmio do Prata