O Grêmio do Prata gostaria de estender o convite do Deputado e “ermão”, Luiz Marenco, para o Grande Expediente em Homenagem a Jayme Caetano Braun. Dia 4 de julho, quinta-feira que vem, às 14hs. no Plenário da Assembleia Legislativa (Plenário 20 de Setembro).
Ficamos felizes com justa homenagem, Jayme Caetano Braun, missioneiro, PAYADOR e torcedor do Tricolor dos Pampas hoje joga no seleto time dos IMORTAIS juntamente com Lupcínio Rodrigues, Elis Regina, Paulo Sant`Ana e tantos outros gremistas que engrandeceram a cultura popular brasileira, gaúcha e regional, com suas letras, músicas e textos. Diga-se de passagem, que time é o Grêmio para atrair gênios.
Tive a oportunidade de conhecer o “Tio Jayme”, nasci na costa do Rio Uruguai, Itaqui, ainda piazote fui morar em São Luiz Gonzaga. Por duas ou três vezes passei a virada de ano juntamente com o Tio Jayme, era assim que a gurizada lhe chamava. Isto lá pelos anos de 1981… 1982.
Virada de ano, confraternização entre famílias e amigos, se disser que me lembro das palavras exatas do Seu Jayme, estaria mentindo. Eu deveria estar com 8 ou 9 anos de idade, mas lembro muito bem do silêncio de todos, quando seu Jayme falava, todos silenciavam para escutar as palavras enquanto declamava quase choramingando o ano que se despedia e de repente com a voz igual a um trovão, imponente, transmitia coisas boas para o ano que se aproximava.
De filho para pai, só agradeço, foi meu pai que me transmitiu o Grêmio, o respeito pelos mais velhos, o respeito pela cultura gaúcha o respeito por gente como ”Tio Jayme”. Acredito que Luiz Marenco, o “Cantor dos Caminhos” também tenha Jayme Caetano Braun como pai.
Nada mais justo que esta bela homenagem, este agradecimento de filho para pai.
Jayme Caetano Braun, sinônimo de cultura, tradição e respeito, aprendemos até hoje com suas letras, “a lição número um, eu aprendi com meu pai, quem não sabe pra onde vai, não vai a lugar nenhum”, preservar nossa cultura é certeza de um futuro com raízes fortes que não secam nas adversidades. Que nossas crianças gaúchas sigam estudando a obra do “Tio Jayme”, assim seremos adultos conhecedores dos valores do homem rude e campeiro, de bombacha, chapéu e barbicacho.
Edison Patta Coffi.