A origem do título de time copeiro eu não me lembro qual seja, mas pode muito bem ter nascido em 1989, junto com a primeira Copa do Brasil. Aquele formato de disputa, até então inédito, pode ter dado ao Grêmio também o título de time copeiro.
Aliás, naquela competição o Tricolor foi mais que copeiro, foi avassalador. Para falar a verdade, poucas foram as vezes em que o Grêmio demonstrou tamanho favoritismo para uma competição, como aquela Copa do Brasil.
Até as semifinais, contra o Flamengo, o Tricolor sequer havia sofrido gols, e depois de um empate quase heróico no Maracanã, o jogo terminou 2×2 depois de termos saído perdendo por 2×0 para os cariocas, ainda acabou saindo barato para eles, tamanha a superioridade. Superioridade que foi mostrada no jogo da volta, um sonoro 6×1, sem maiores senões.
Embora favoritíssimo contra os pernambucanos do Sport, na partida final, no saudoso Olímpico, mais uma vez o Grêmio mostrou que as nossas conquistas obrigatoriamente têm contornos de dramaticidade.
No momento adverso, quando o ídolo Mazaropi, desafortunadamente socou a bola contra suas próprias redes, quem amparou o time foi a torcida, assim como em tantas outras jornadas passadas e futuras desde então. Foi a torcida que manteve o time em pé, e viu emocionada o Grêmio do capitão Edinho levantar a primeira Copa do Brasil.
Hoje, passados 27 anos daquela conquista e às vésperas de mais uma decisão, depois de ter ido do céu ao inferno, depois de ter saboreado inúmeras conquistas e amargado derrotas inaceitáveis, Tricolor, quem nunca te abandonou foi a torcida e esta jamais te abandonará.
Lutem por nós e daremos a vida por você!
Queremos a COPA!
Cleiton Carlos Martinelli
Cônsul em Dionísio Cerqueira / Integrante do Grêmio do Prata
Vaaamos, vamos GRÊMIO copeiro
Eu canto pela glória!
Alegria te peço!
Rumo ao PENTA!
#QueremosACopa
@denisfpalmeida