GREnal 413 – 11/03/2018 – venceu o time que teve a maturidade, a vontade e a força de matar o jogo no primeiro tempo. E a qualidade para segurar o resultado no segundo. Venceu o GRÊMIO! Dois tentos a um. Dois do Luan. Dentro do Beira Rio! Com o espetáculo da torcida TRICOLOR que, como sempre, passou toda a sorte de afrontes para estar ao lado do seu time do coração.

Clássico GREnal nunca começa exatamente no apito inicial. Quem conhece sabe; o clima já se declara dias antes da partida. Mas este teve uma cena que para mim, foi a marca, o símbolo de que o GRÊMIO viria arrasador; nosso capitão Maicon, que está com uma postura muito diferente (melhor) da que tinha há um tempo atrás, no sorteio de “cara ou coroa” com apenas uma frase, deixou claro para a arbitragem e para quem sempre quer apitar mais do que o árbitro, que desta vez as coisas seriam diferentes. Ali, o GRÊMIO começou a se impor. Naquele momento o GRÊMIO mostrou que nenhum garnisé vai cantar de galo para cima de nós.

E o nosso primeiro tempo foi como tem que ser. Marcação alta, meio campo combativo e envolvente, subidas rápidas pelas laterais e nenhum jogador nosso entrando mole ou com medo nas divididas. E eles tentaram. Caçaram o Luan, provocaram nossa defesa, mas levaram o famoso “arrodião”.  Poderíamos ter terminado a etapa inicial com uma vantagem de três gols, não fosse o Everton ter perdido um gol feito. Fomos para o intervalo com 2×0 no bolso e com a moral do chocolate que aplicamos.

Pois bem, ninguém é ingênuo de achar que o tradicional adversário vai tomar dois gols dentro de casa e não vai reagir. Logo no início do segundo tempo marcaram o seu gol, em mais uma “infelicidade” da defesa do GRÊMIO, na bola aérea. Se encheram de gás e vieram pra cima; a marcação alta agora estava com eles. Mas por uma destas coisas que só o futebol nos proporciona, a partida teve que ser parada para atendimento do árbitro. Que foi substituído. Esta pausa diminuiu o ímpeto dos rubros e o GRÊMIO conseguiu se reorganizar. Seguramos o resultado. É bem verdade que o Renato, com suas substituições, povoou o início do meio campo e a frente da área, abdicando do ataque. Foi criticado – sempre é! Mas no fim, deu certo.

Fica do evento, o maravilhoso gosto da vitória, dentro da casa deles, com gols justamente do jogador que foi subestimado por eles. Porém, é de se ressaltar com imensa tristeza a forma como a torcida do GRÊMIO foi tratada, desde o início, em todos os âmbitos possíveis. Nossa torcida punida, em um disparate surreal do Ministério Público, por conta da exposição de um bumbo levado para alentar ao GRÊMIO em Abu Dhabi. Torcedores com camisas TRICOLORES hostilizados com chutes, na “pacífica” torcida mista. Pedradas no nosso ônibus. Cadeiras arremessadas em nossa direção. Emboscadas no local da nossa concentração – que diga-se de passagem, só pode ter sido escolhido por alguém descerebrado. E o fechamento com chave de ouro no comentário infeliz, maldoso e tendencioso de um narrador metido a cantor, culpando a Geral do GRÊMIO pelas presepadas da torcida colorada. Este último item, é para mim, o mais asqueroso. Porque me remete aos absurdos que vemos na mídia brasileira. Me lembra a forma baixa que alguns profissionais fazem jornalismo neste país. Este senhor ataca a Geral do GRÊMIO, sem ao menos se dignar a verificar a veracidade do que está dizendo. Faz questão de esconder que há mais de dois anos não acontecem “confusões” na arquibancada norte da Arena. Destila o ódio (pago) que tem da torcida, se aproveitando do poder que a emissora em que trabalha tem, em formar opiniões. A resposta do GRÊMIO vai ser em campo, mas deveria ser também ao lado da sua torcida; defendendo o seu maior patrimônio.

Seguimos para mais dois confrontos. Que sejamos FORTES, AGUERRIDOS e BRAVOS! Que se resolva esta peleia já na nossa casa. Vamos RENATO! Vamos time! Vamos GREMISTADA! Vamos GRÊMIO!

NÃO ao FUTEBOL MODERNO!

Ana Vilches
@anagremiovedder

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