Nesta semana, seguiremos com 3 postagens a respeito do departamento de futebol, amplamente debatido nos últimos dias, visto os maus resultados e a série de especulações a respeito.

 Aqui vamos propor um debate partindo de um Diagnóstico, com um segundo texto tratando a estrutura do Departamento e os conceitos, e por fim a montagem de um plantel dentro desse modelo apresentado. São textos resumidos de um trabalho realizado pelo Movimento nos últimos anos.

 Diagnóstico sobre o enfraquecimento do futebol:

 

  •  Dirigentes que utilizam o clube para projetos pessoais;
  •  Disputas políticas que interferem no futebol (vaidades);
  •  Dirigentes sem compreensão alguma de futebol;
  •  Ausência de concepção de futebol;
  •  Falta de compreensão da história vencedora do Grêmio;
  •  Falta de Planejamento;
  •  Contratações Equivocadas / Atletas Desprovidos de perfil e compreensão de Grêmio;
  •  Negligência com aspecto financeiro / gastos excessivos com jogadores sem retorno;
  •  Falta de uma estrutura organizada do Dep. de Futebol (estrutura hierárquica / diretrizes / parâmetros a serem seguidos);
  •  Base desvinculada do Profissional / desconexão entre os departamentos / mau aproveitamento da base;
  •  Ausência de Prospecção de jovens promessas oriundas do RS identificadas com o Clube;
  •  Contratações de jogadores sem condição técnica para jogar no clube da grandeza do Grêmio;
  •  Contratações de jogadores sem o mínimo comprometimento com o clube (sem a devida avaliação precedente de comportamento);
  •  Departamento de futebol subordinado a empresários;
  •  Contratações de Treinadores sem critério e a devida avaliação (treinadores com os mais variados perfis passaram pelo clube em curto espaço de tempo);
  •  Alternância excessiva de padrão e filosofia de jogo;
  •  Leitura equivocada da Lei Pelé / Não adaptação a nova realidade jurídica;
  •  Falta de convicção em uma filosofia de futebol, bem como em diretores, treinadores e jogadores.

 

Na próxima quarta-feira publicaremos o segundo texto.

 

Rogério Fallavena / Cláudio Medeiros / Jorge Flain

Por um Grêmio Forte, Aguerrido e Bravo

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10 respostas a “Reestruturar o Departamento de Futebol Parte 1/3”

  • Só faltou citar o final da receita.

    Vamos lá então:

    Agora bata todos estes ingredientes no liquidificador e vc terá o
    delicioso mousse sabor 14 anos sem títulos.

  • MEUS PARABÉNS ao Grêmio do Prata! É necessário muito gremismo e comprometimento para com o GRÊMIO para escancarar causas e consequências que diminuem o clube semestre a semestre, pelo menos, desde 1997. Meu abraço aos amigos do Prata!! É exatamente isso que peço aos atores políticos gremistas!!! CUMPRIMENTOS!! O que aconteceu na reunião de ontem a noite explicita o quanto clube e torcida estão “órfãos”!! A propósito: por que razão (ões) Rui Costa e Pacheco ainda permanecem na gestão de futebol? Lamentável e preocupante! Caminhamos “firmes” para o terceiro rebaixamento! Há uma colega de trabalho que não cansa de referir: “faltam homens no Grêmio”!!!

  • E isso vale para TODOS os presidentes, diretores de futebol, diretores executivos e vices-presidentes que estiveram no GRÊMIO, no mínimo dos últimos 18 anos.

    Paulo Pelaipe, Rui Costa, Alberto Guerra, José Otávio Germano, Luis Onofre Meira, Antônio Vicente Marins, Luis Carlos Maineri, César Pacheco, Paulo Odone, Fábio Koff, Duda Kroeff, Cacalo, José Alberto Guerreiro (o estelionatário)… devo estar esquecendo de alguém, pois é muita gente incompetente e interesseira dentro do GRÊMIO.

  • Se as informações expostas no BLOG DO PAULINHO forem verdadeiras, o Grêmio tem de “fechar”!!!! Pelo menos extinguir o CD e intervir no CA!!!

  • 18 motivos bem identificados, parabéns. A estruturação e operacionalização do Departamento de Futebol é de extrema importância para qualquer clube. Não adianta trabalhar forte com um CEO (que na verdade é um Controller já que não tem interferência em decisões do futebol) e deixar uma lacuna no departamento de futebol.
    Na minha visão precisamos de um CEO do futebol, ou uma equipe de profissionais qualificados, pessoas que gerenciem de forma profissional e criteriosa o futebol gremista.

  • E para a realização de todas as funções que alterariam este diagnóstico, é necessário ser verdadeiramente gremista e observar todos os princípios éticos e deontológicos que envolvem as atividades, ainda que algumas questões sejam regradas por normas morais, sem previsões legais.

  • Diagnóstico perfeito!
    Só gostaria de resaltar dois pontos:
    a) Em um pais de mercardo onde até bancos públicos convivem com metas, por que o dirigentes do futebol remunerados, que não ganham nada, compram mal e vendem pior ainda, permanecem recebendo altos salários do GREMIO?
    b) Por que entre tantos cabeças de bagre, não foi dada nenhuma chance ao RAUL, que foi muitissimo bem na copa São Paulo. Será que os dirigentes não enxergam ou só os torcedores “perdem tempo” assistindo a jogos do GRÊMIO?

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