É submissão masoquista aceitar, em nossa época, no apogeu da era eletrônica, que lances de jogos de futebol sejam definidos, por uma única pessoa, chamado de “árbitro”.

Nem se entra na esfera da honestidade ou na falta desta, mas nos desvios de legalidade nas marcações ou não marcações das regras do jogo, feitas inconscientemente, ou não.

Jogo nenhum termina sem que haja uma infinidade de decisões equivocadas.

Mas apesar disso, é proibido o uso de recursos eletrônicos.

Resta-nos perguntar. Porquê? A quem interessa?

A par disto, também, são frequentes, até diárias as constatações de prejuízos às equipes, jogadores e enfim a todos que militam nesse meio.

Lances, partidas e campeonatos são ganhos e perdidos na contrarregra da lei.

Humanamente não se pode dar guarida a essa forma de pensar e agir. E convenhamos, as regras foram ditadas por quem hoje, reluta em cumpri-las.

FIFA’s, CBF’s, FEDERAÇÕES, podem ser criadas a qualquer momento. O que não se pode é participar deste jogo de cartas marcadas tendo ciência da existência de recursos para evitá-lo.

Está mais que na hora de um levante. Criar uma liga, priorizando a legalidade do jogo. Tipo: Ganha o melhor e não o que for mais esperto, ou por ser amigo de A, B ou C.

A maior parte da imprensa “especializada” argumenta que o uso de recurso eletrônico prejudicaria a dinâmica do jogo. Ora, diante deste argumento pergunta-se: as diversas simulações e/ou situações reais de lesões ocorridas no decurso do jogo também não prejudicam a sua dinâmica? As seis substituições possíveis também não prejudicam a dinâmica, sem contar todas as reclamações que acontecem em TODOS os jogos? Preterir o resultado justo de um jogo em troca de uma suposta possibilidade de se prejudicar a sua dinâmica é, no mínimo, admitir a preferência pela possibilidade do resultado injusto. Permitir que um time perca um campeonato em razão de erros de arbitragens tais como, impedimentos, pênaltis, expulsões, prá não parar, por segundos, e conferir o lance na televisão é, no mínimo, atentado contra a inteligência das pessoas.

Uma frase em voga na mídia, principalmente a gaúcha, para explicar os erros e as barbaridades cometidas pelas arbitragens, quando lhes são favoráveis: “A banca paga, mas recebe”. No caso do Grêmio, ele “só paga” e outros por aí, “só recebem”.

TÁ MAIS QUE NA HORA DE MUDAR ESSE JOGO.

 

Adair Borghetti

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Um comentário em “Mudar o jogo”

  • As diversas simulações e/ou situações reais de lesões ocorridas no decurso do jogo também prejudicam a sua dinâmica. E acrescento: prejudica resultados e desempenho ao longo do campeonato que for.

    Meu espanto é que a mídia tem defendido o uso da revisão de lance por TV, numa sala fechada, sei lá por quem (pela TV que paga? pelo patrocinador master? Pelo Arnaldo?). Se for assim, prefiro que fiquem esses juízes fraquíssimos que estão em campo. Tentaram colocar rádio entre eles, auxiliar atrás do gol e não se resolveu nada. O material humano ainda é muito ruim.

    Na minha opinião, se for para ter revisão de lance pela TV, tem que ter limite de tempo e ser feita na beira do campo, com todos olhando.

    No geral todo o contexto do futebol braziliano está ruindo, e a arbitragem está indo junto.

    Nos resta lutar para que o Grêmio seja novamente a locomotiva do futebol-força-desgarrado.

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