O GRÊMIO teve uma participação e uma saída, medíocres, da COPA, por conta de um esquema “acadelado” e sem qualquer brilhantismo. Agora, ao contrário do que dizia o Luxemburgo, no campeonato brasileiro, segue com apresentações igualmente ridículas e pior, sem qualquer esquema que demonstre objetividade e vontade de vencer.

Não posso parar de me questionar dos motivos para o Barcos – atacante por natureza – estar jogando tão recuado. E também não consigo acreditar que o técnico só imagina jogadas de ataque que envolvam o Kleber – quando todas as outras equipes já sabem de cor o desfecho das mesmas. O meio de campo não liga e também não combate; correm tontos de um lado para o outro sem nenhuma efetividade e obviamente sem qualidade. E é muito triste ver o despreparo físico dos nossos jogadores; realmente lamentável.

A cada partida, vejo o GRÊMIO mais perdido em campo. Parece que quanto mais jogam juntos, mais se isolam uns dos outros. Para um time que custa aos nossos cofres oito milhões de reais mensais, esta postura é simplesmente inaceitável. Mas ainda mais estapafúrdia é a omissão da direção. No vestiário do GRÊMIO, se o técnico está sendo desastroso, quem tem que mandar é o Diretor de Futebol. E se o técnico é desastroso, não tem que comandar o GRÊMIO. Fórmula simples, que funciona perfeitamente e que por “algum” motivo não é aplicada no nosso clube.

Ano passado, quando o Odone só pensava em Arena, foi justamente criticado. Hoje, vejo que a atual direção aprendeu a ofuscar os assuntos do futebol, com o mesmo tema. E me estarrece ver alguns torcedores caindo na balela de que, “agora é tudo nosso”, então podemos nos contentar com vagas, boas atuações muito esporádicas, falta total de GREMISMO em campo ou, simplesmente, estar na frente do T.I. na tabela. Ora, por favor, GREMISTAS, não esqueçam de quem verdadeiramente somos.

Nitidamente, algo obscuro acontece fora das quatro linhas e tenho certeza que os problemas devem ser resolvidos e não empurrados para as próximas gestões. Não admito um cidadão ter a oportunidade de mudar as coisas dentro do clube para o bem do GRÊMIO e negligenciar esta chance por medo, pelas confrarias,  por preguiça, por comodismo.

Acredito em um GRÊMIO vigoroso, assustador…aquele GRÊMIO odiado e brigador. E sei que não é assim tão difícil. Mas também sei que para transformar o GRÊMIO, hoje, e para promover uma oxigenação nestas administrações enjoativas e reincidentes, é preciso desapego pessoal, trabalho, luta e, principalmente, muito amor pelo GRÊMIO. Hoje, só vejo esperanças em nós, GREMISTAS fortes, aguerridos e bravos. E como vivo GRÊMIO, respiro GRÊMIO e quero mais do que tudo guardar as taças, brigarei a morrer, por esta crença.

Ana Vilches
@anagremiovedder

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2 respostas a “Que GRÊMIO é este?”

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