Esta foi a minha primeira participação no piquete.
Não podia ser melhor.
Minha família (esposa e filho) e eu encontramos um ambiente fantástico, pleno de camaradagem, alegria e amizade.
Desde que nos conhecemos por gente somos gremistas, tanto de carteirinha e de coração.
Desde a mais tenra idade carregamos em nosso íntimo o orgulho de ter nossas almas coloridas com três cores de nosso pavilhão.
Um dos primeiros legados que ganhei de meu pai foi o de ser gremista. E, como tal, enfrentei os altos e baixos da gangorra, sendo que por largo tempo o coirmão se manteve no topo. Mas, mesmo assim, do Grêmio jamais me afastei.
Pelo contrário. Não por menos, quando contava com 12 anos, meu amado pai me presenteou com um título remido (construía-se o Olímpico Monumental).
Desde lá, por muitos e muitos anos, me fiz presente na social do “insubstituível Olímpico” e, não raro, em algumas excursões do Grêmio, dentro do Estado e fora dele.
Porém, quando mais maduro, pouco a pouco, fui me afastando. Escasseavam-se às vezes que ia ao Olímpico. Fui me decepcionando com aqueles que conduziam nosso clube. Rareavam os gremistas condutores, brotavam os politiqueiros e suas vaidades.
A torcida mudou seu modo de torcer. O que era motivo de festa e gozação virou zorra e agressão.
Depois de minha quarta briga feia em Gre-nal (sendo que três com gremistas), me afastei mais ainda. pois, jamais consegui conviver com atos de covardia e oportunismo. Não admito que alguém se valha do fato de estar em um maior grupo para agredir aquele que está isolado ou em desvantagem, mesmo sendo colorado ou seja quem for. Debaixo de qualquer camiseta está um ser humano. NÃO CONVIVO COM A COVARDIA.
E este novo jeito de ser de muitos sedizentes gremistas fez com que me afastasse quase que em definitivo do campo de jogo.
Meu amor pelo clube jamais esvaneceu, porém, me tornei um gremista triste, pois havia me decepcionado com o “novo contexto” que reinava.
O futebol se tornou aquilo que se sabe. A politicagem desenfreada (aquilo que se conhece). As figurinhas do Conselho, senão as mesmas, se eternizavam na figura dos filhos. Ou seja, um círculo vicioso e viciado intransponível pela cláusula de barreira, etc, etc.
Mas, como por encanto, fui resgatado deste ostracismo e desencanto pelo meu cunhado-platino de quatro costados (Rogério Morim), que certa feita me convidou para uma bailanta organizada pelo Grêmio do Prata.
Era tudo o que eu queria…bailanta e do Grêmio.
E lá meu fui com minha patroa e meu piá mais novo, feliz que nem mosca em tampa de xarope.
Estava sensacional. De tão bom que lhe perguntei como participar deste novo Grêmio.
E pela mão dele fui apresentado ao Cláudio, a Camila e ao Gabriel “patrão”Tessis, e pela mão destes tivemos a oportunidade de participar do festejo farrapo.
MUITO OBRIGADO PELO CARINHO DA ACOLHIDA E MEUS PARABÉNS POR TUDO QUE FIZERAM NESTE PIQUETE.
Meu orgulho de ser gremista se multiplicou na enésima potência, pois, não sou apenas gremista, SOU UM GREMISTA DO PRATA.
Obrigado por tudo. Um forte e fraternal abraço e que o Pai Celestial abençoe a todos.
PARABÉNS
Ennio Antônio Blasco
Grande Ennio. Grande pessoa, grande ser humano, grande gremista. Nosso piquete está aberto ao encontro fraternal não apenas entre gremistas, mas entre pessoas. O convívio social e o respeito são cultivados dentro da nossa defesa do nativismo gaúcho e do gremismo que está presente nas nossas veias.
Baita mensagem !!! Não participo efetivamente do Movimento, nem tive a oportunidade de ir ao Piquete, mas compartilho dos ideais e tenho grandes amigos que fazem parte, admiro a conduta, a postura, a coerência e o Gremismo de todos. Um dia ainda vamos resgatar o NOSSO GRÊMIO, FORTE, AGUERRIDO E BRAVO, mesmo que infelizmente não tenhamos mais o NOSSO, como bem disse o Sr Enio, INSUBSTITUÍVEL OLÍMPICO MONUMENTAL.
Não tenho participado do Movimento, mas é um prazer em conhecer seus integrantes. A entrega que todos tem pelo Grêmio deve servir de exemplo a todos.
Parabéns pelo trabalho, em especial, no Piquete. Espero estar presente em 2015. É logo ali!
@Gus_Franco