Semana passada publiquei um texto falando o que penso sobre o Grenal.

Era um texto descomprometido com o momento vivido pelo clube. Uma manifestação de nostalgia e de saudade de um Grêmio que infelizmente vejo que  não existe mais. Um time que não desistia e que competia sempre, disputava sempre.

No clássico 389, vimos um time jogando um futebol despreocupado, salvo as exceções que são os garotos da nossa base, que cresceram vivenciando a rivalidade. Saimon, Fernando, Mário, obrigado por jogarem o futebol que o Grêmio ensinou o “Brazil” a temer e admirar. Nestes jogadores, crias do tricolor, deposito minhas esperanças para o próximo ano. Mas precisamos de pelo menos mais uns quatro como eles.

Não esperava terminar o ano assim. Achei que seria diferente.

Vejamos nosso mês de dezembro de 2010: recuperação empolgante no segundo turno do campeonato nacional, o goleador do certame jogava com a nossa camisa sete, na casamata víamos o homem-gol, o maior de todos, Portaluppi e no horizonte a Libertadores da América.

As perspectivas eram as melhores.

Entretanto, poucos dias foram suficientes para acabar com as esperanças de um ano inteiro. O goleador desprestigiado foi embora, enquanto a direção ouvia as promessas de Judas. Depois, aos poucos, a vaidade da direção afastou a luz de Renato e começou a reinar a escuridão na Azenha. Um dos episódios mais sombrios da temporada foi jogado fora de campo, quando o Conselho Deliberativo entendeu por calar a voz da moralidade e manter junto ao clube antigos personagens que tantos prejuízos causaram à instituição. Luta contra o rebaixamento e a derrota diante do rival fecharam o ano.

Resultado: mais um ano que passou em branco.

Já são dez!

Mas a construtora e os políticos estão felizes. A torcida está triste.

O que dizer de 2012? Sinceramente, não sei.

Apaixonados que somos, continuaremos a torcer e desejar o melhor.

Mas não somos ingênuos, sabemos que muita coisa tem que mudar. A começar por aqueles que estão responsáveis pelo futebol do clube hoje.

Espero publicar um texto com o mesmo título ao final de 2012, mas com um sentido totalmente diverso. Afinal, somos o Grêmio, o improvável é a nossa sina.

Saudações Tricolores!

Rinaldo Penteado

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Um comentário em “ACHEI QUE SERIA DIFERENTE”

  • Pois é eu também, pensava assim, embora eu apreciaria o grenal de sangue doce, porque eu defendo uma tese que que é melhor pro Grêmio seguir sozinho as competições, e eles, se perderm não terão nada mais pra jogar…agora eu venho falando a muito tempo, esses jogadores como o André Lima não pode nunca mais vestir a camisa o Grêmio porque não joga merda nenhuma não assusta niguém!!!O Douglas tá machucado?Eu não vi ele no grenal?é lamentável esse time assim como essa direção…mais uma coisa eu tenho certeza, o seu dalessandro não vai se fresquia com o Kleber, esse ele vai tremer…

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