Um movimento de oposição se forma na sua concepção. Ele difere, do movimento de situação por apresentar ideias contrárias a estes. Durante o período de um mandatário de situação, a oposição, fatalmente, se manifestará toda a vez que for tomada qualquer posição colidente com seus princípios e ideais.
Um movimento político adquire credibilidade e status quando firma uma determinada posição, mantendo sempre as mesmas atitudes e princípios. Oposição de um movimento político, por definição, é uma forma diferente de administrar, mesmo que parcialmente, da administração vigente.
Não é a um mês das eleições que, chapas são lançadas se autodenominando OPOSIÇÃO com o acastelamento de vários movimentos de situação. Para essa prática, na verdade, rotula-se de oportunismo.
Lancei o prelúdio acima para falar do meu espanto quando hoje ao ler os jornais vi a notícia da formação da “chapa de oposição”, composta por vários movimentos do Grêmio, todos com forte afinação com a atual administração, com vistas a eleição de renovação de 50% do conselho.
Como assim, oposição? Até ontem eram situação e hoje são oposição? São movimentos cuja aspiração de alcançar o poder é tamanha que pouco importa a ultrapassagem de barreiras éticas, contanto que atinjam seu objetivo? Estas perguntas precisam de respostas.
Não estou aqui classificando as posições partidárias dos movimentos e sim alertando pela arte da célere comutação.
O grande número de movimentos políticos é, em sua maioria, afinado entre si em relação as formas de conduzir a instituição Grêmio. Por isso é prática comum ver a formação de chapas para enfrentar eleições, como também a constante troca de parcerias em cada novo pleito, se autodenominando de situação ou oposição de acordo com as conveniências.
Movimentos que mantém sua postura nos princípios e convicções, independente das circunstâncias que os cercam, são os credores da admiração do eleitor, pela segurança gerada. São eles o espelho da administração do que são capazes de conceber.
26/08/2016
Abçs.
Adair Borghetti
“O grande número de movimentos políticos é, em sua maioria, afinado entre si em relação as formas de conduzir a instituição Grêmio. Por isso é prática comum ver a formação de chapas para enfrentar eleições, como também a constante troca de parcerias em cada novo pleito, se autodenominando de situação ou oposição de acordo com as conveniências.”
Esta mesmice e revesamento do poder na mão dos mesmos, condenou o GRÊMIO a 15 anos de sistemático apequenamento. Ou se mudam as pessoas ou não se muda nada. Que o sócio GREMISTA consciência disto.
*tenha consciência.
#oGrêmioQueEuQuero não precisa de atalho para se eleger ao Conselho do Grêmio.