O Grêmio se divide em duas instituições, com objetivos totalmente díspares, apesar de ser, fisicamente e institucionalmente, constituída como uma só. Explico: existe o Grêmio que é uma instituição com objetivos comerciais claros, composta por profissionais do futebol, como diretores, técnicos, preparadores físicos, profissionais de marketing, agenciadores, empresários, entre outros, que compram, vendem e emprestam jogadores, como também tomam emprestados; formam jogadores que também são negociados; compram percentagens de direitos federativos de jogadores quase prontos junto a empresários e posteriormente os vendem e, segundo dizem, com lucros. São pessoas que gravitam em torno do Grêmio e mantém-se, e também mantém a instituição, em plena atividade. As aquisições de jogadores não seguem, necessariamente, a prescrição das carências técnicas da equipe e sim ao aproveitamento das oportunidades aparecidas e que também, segundo dizem, possam render um bom dinheiro. Essas atividades, esporadicamente, levam a equipe a ganhar algum campeonato, porém esse não é o principal objetivo.
O outro Grêmio é o composto por uma grande maioria de torcedores, sócios ou não, que não participam das atividades acima, mas acompanham o time, pagam mensalidades, compram artigos do clube, “pay per view”, torcem de coração e têm como objetivo comum, ganhar títulos. Estes procuram e valorizam, sobremaneira, as qualidades técnicas dos jogadores e, por vezes, não entendem porque determinados jogadores são adquiridos e nem porque outros com perfis técnicos superiores, são preteridos por estes.
Um fator interessante destes dois Grêmios é que a segunda turma não tem o direito de participar e sequer saber das atividades da primeira. Mas, enfim, hoje, isso é Grêmio. O amanhã será diferente?
Adair Borghetti
A segunda parte do GRÊMIO deve se fortalecer para administrar o clube, pois assim o GRÊMIO tera sentido.
Como fortalecer a parte pura do clube quando os sócios eleitores não passam de 9.000? E infelizmente esses 9.000 são rotulados: votam em cardeais e ou “ícones” do clube. Aliás, esses ícones – Danrlei – tb são forjados a partir da cultura do “eu”, do sistema de gestão AUTOCRÁTICA. Amigos, infelizmente não vejo solução. O que Koff fez com o clube nesses 2 últimos anos teria de dar azo à sua saída “sumária” do Grêmio: perdemos mais de 25.000 sócios, nossa dívida aumentou em mais de 50% e nos deixou um plantel de jogadores medíocres (E MUITO CAROS). Uma vergonha! Uma irresponsabilidade! O prometido legado do senhor Koff – a partir de um projeto alvissareiro – infelizmente foi a DIMINUIÇÃO AVASSALADORA DO GRÊMIO! Pobre Grêmio!!